sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Mãe



Ah, mãe
Quem me dera ser pequena
Ser pequena para te agarrar pela mão
Pela mão como já não o fazes à muito.

À muito que te foste embora
Embora para bem longe
Longe dos teus que te amavam 
E amam com todas as forças!

As minhas forças já eu as perdi
Perdi-te a ti num piscar de olhos
Olhos que agora choram
Choram pelo teu luto.

Luto doloroso,
E doloroso é pesar em ti
Tu que me amparaste todas as quedas
Quedas essas que me ensinaram a viver.

Viver o presente custa
Custa não te ter aqui
Aqui para eu me sentar no teu colo
Colo esse onde eu já ri, já chorei.

Mãe,
Isto dói!